segunda-feira, 18 de junho de 2012

Estou farto do Sobral.

Algum mérito o senhor deverá ter, para estar à frente do maisfutebol. Mas que não percebe nada de futebol, não percebe. Mais uma vez, agora durante o Euro2012, volta a demonstrar que, ou tem muito azar, ou não percebe nada do que fala. E fala muito! Eis algumas pérolas:

  • “A Rússia e a Dinamarca foram as duas selecções que melhor entraram no Euro-2012. Por caminhos bem diferentes. (…) Mas o primeiro milho já ninguém lhe tira.”
  • “Rep. Checa, a primeira a cair.”

Além da constatação do óbvio a realidade é esta: Rússia e Dinamarca foram afastadas da competição enquanto a República Checa prosseguiu.

Mas o mais irritante é a postura. Por um lado, parece que o mundo desportivo lhe deve alguma coisa. Permanentemente. Por outro sente-se como um majestoso iluminado, que da sua excelsa visão identifica os terráqueos errantes.

Infelizmente o mundo está cheio de gente desta: aqueles que resolvem tudo… no papel.


Do fanatismo à obsessão.

O que leva a que um “alto” representante do estado continue a manter crónicas na sua condição de culto fanático-faccioso adepto?

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Será uma questão de dinheiro? Uma obsessão por mediatismo?

Olhamos hoje para as páginas de um jornal, assistimos a um programa televisivo ou simplesmente ligamos o rádio e o panorama repete-se: uma quantidade de figuras, colunáveis por se terem tornado colunáveis (assim mesmo, recursivo), repetindo ad nauseam os seus dislates. Sendo um direito que lhes assiste bem como uma questão “editorial” de quem os contrata, os representantes do estado dever-se-iam abster dessas actividades, precisamente devido à representatividade que carregam.


Calão do ...

Em todas as línguas existe um conjunto de palavras classificadas como calão. São os chamados palavrões, palavras feias, asneiras, que ficam mal serem ditas e normalmente são consideradas ofensivas.

Contudo morfologicamente não exibem qualquer diferença face às outras e encontram mesmo equivalência semântica noutras.

Isto significa que ao longo da história se criou propositadamente um conjunto de palavras com o intuito de ofender e/ou para serem proibidas.

E nisto temos representado um dos grandes paradoxos da nossa sociedade: uma mão tira aquilo que a outra deu.