segunda-feira, 1 de abril de 2013

troika, afinal não era tão bom?

Há quase dois anos glorificava-se o “programa da troika” um pouco por toda a parte. Era o programa que “só” a troika tinha sabido fazer. Não-sei-quantos-anos de democracia não tinham conseguido produzir um programa assim tão bom.

Paulatinamente as opiniões foram mudando, vergadas à realidade dos factos: os objectivos do défice não têm estado a ser alcançados, o desemprego aumentou brutalmente e estamos numa das piores recessões do regime.

Parece que o problema agora é que o programa cumprido não corresponde ao acordado com a troika, i.e. ao tal “programa”, que por sua vez parece que já não o era, mas apenas um conjunto de metas a cumprir.

Adiante… não acredito em silver bullets e não existem passes de mágica, mas este caminho está longe de ser o menos mau.


Sócrates na TV... e?

uns tempos destacava o círculo vicioso formado entre a política e a comunicação social, como se se fechassem entre si, alheios à realidade.

A junção de Sócrates ao rol de comentadores políticos, na semana passada, fez-me recordar esses escritos. Ver profissionais da comunicação social a destacar a importância política de Sócrates como comentador, é como ver padeiros a classificar a importância do pão na nutrição humana.

Terá Sócrates, enquanto comentador, algum peso ou influência em futuros acontecimentos políticos? Até pode ser, mas duvido. Sejamos honestos, Marcelo Rebelo de Sousa anda a tentá-lo há 30 anos e o máximo que conseguiu foi ser líder do PSD quando não havia interessados.