Por uma qualquer razão alguns escribas em meios de comunicação social, não necessariamente jornalistas, sentem necessidade de classificar o mundo que os rodeia. Criam, nos meios que controlam, secções de altos e baixos, ou coisa que o valha. Daí até se perderem em elogios desmedidos ou críticas infundadas vai um passo. É que nem lhes assiste qualquer moral para o fazer, muito menos mérito ou capacidade para tal.
O Luís Sobral do maisfutebol é um destes casos. Os escritos que debita, com mais frequência do que talvez fosse apropriado, revelam ou alguém com muito azar nas suas análises, ou alguém que não sabe o que diz. Vejamos alguns exemplos:
há uns anos, num apurado trabalho “estatístico”, baseado num conhecimento científico que só ele possui, estabeleceu ou questionou se o Benfica ainda se podia considerar um dos 3 grandes. Logo no ano seguinte o Benfica foi campeão nacional;
via no Ruben Micael um prodígio que mais ninguém percebia. Achava que só faltava chegar a um clube como o Porto para crescer e este ser campeão. No ano em que chegou não foi campeão, no ano seguinte pouco jogou, e pouco depois foi despachado ao desbarato para Espanha, num estranho negócio;
acha mal as várias chicotadas psicológicas – substituições de treinadores a meio da época por maus resultados – mas a maior parte tem resultado: Sá Pinto (vs Domingos) no Sporting, Di Matteo (vs Villas-Boas) no Chelsea são apenas os dois casos mais sonantes que tanto o revoltaram. Mas podemos somar-lhes um Sérgio Conceição (vs Daúto Faquirá) no Olhanense, ou um José Mota (vs Bruno Ribeiro) no Setúbal, ou Henrique Calisto (vs Luís Miguel) no Paços de Ferreira… é preciso continuar?
considerava o Braga a melhor equipa nacional e o provável campeão. Regozijou-se quanto chegaram ao topo da classificação… por uma jornada. Estão agora em 3º, arredados do título e longe do 2º.
É preciso continuar? Enfim, “sobralices”.
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