domingo, 20 de maio de 2012

Caminhada ao topo da arbitragem.

A escolha de Pedro Proença para árbitro da final da Liga dos Campeões vem confirmar duas coisas:

  1. A nível externo, que a qualidade no domínio da arbitragem também não abunda noutros países. Nem é preciso estar-se especialmente atento para descortinar algumas tristes arbitragens quer na Liga Europa, quer na Liga dos Campeões. Este ano, mais uma vez, isso voltou a verificar-se envolvendo equipas portuguesas… com prejuízo destas.

  2. A nível interno, que o sistema funciona. O mesmo sistema que atirou Olegário Benquerença em 2010 para as lides internacionais (um jogo das meias finais da LC e presença no Mundial 2010) atira agora, 2 anos depois, Pedro Proença para lides equivalentes (final da LC, presença no Europeu 2012). Nem a UEFA nem a FIFA monitorizam o trabalho doméstico dos árbitros. Essas organizações confiam nas suas associadas nacionais e escolhem o topo que estas lhes servem. E para se chegar ao topo em Portugal já se sabe qual o caminho a seguir. Benquerença seguiu-o, Proença também.

A grande questão é saber se Proença conseguirá manter o estatuto, ou se fará como Benquerença, mostrando rapidamente que se tratou de um erro de casting.


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