domingo, 13 de julho de 2014

A banca do diabo!

Os primeiros “banqueiros” surgiram por necessidade, na antiguidade. Faziam a equivalência entre bens nos mercados, quando a troca directa era prática comum.

Com a adopção generalizada da moeda, rapidamente as pessoas começaram a fazer empréstimos entre si. Daí a aparecerem entidades para intermediar o processo foi um passo, e eis-nos perante os bancos.

Podemos dizer que o crédito é algo natural na sociedade humana. Já existia em comunidades históricas, na forma de crédito de serviços e bens. Por exemplo, alguém ajudava outrem na lavoura, esperando uma ajuda recíproca mais tarde. A moeda apenas serviu para quantificá-lo, tornando-o preciso.

O papel da banca como intermediário financeiro sempre foi aceite pela sociedade: havia uma imagem de rigor, segurança e isenção, o que fornecia a confiança necessária para que as pessoas entregassem os seus valores aos bancos.

Tornou-se, com o conluio dos governos, um ponto de paragem obrigatório a virtualmente qualquer cidadão, aumentando a sua dimensão de forma colossal. Com o tempo a banca evoluiu de forma absurda, tornando-se um negócio em si – oferecer empréstimos para comprar acções do próprio banco?

A banca como negócio não tem sustentação própria, a banca sustenta-se nos negócios externos que suporta.

A dimensão a que a banca chegou conjugada com demasiadas apostas falhadas e esquemas indevidos de remuneração, ignoradas pelos estados, levou a prejuízos enormes que todos agora temos de pagar. Isto para suportar uma banca da qual nos fomos tornando dependentes.


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