A anunciada falta de comparência do Benfica à final da Final Four de Hóquei Patins é o corolário do extremismo a que as gentes do Porto chegaram.
O Porto não é dono do evento. Adicionalmente, mesmo jogando em casa, esta está emprestada à organização internacional (europeia) da competição. Não podem intimidar os adeptos de outros clubes, proibi-los de assistir aos jogos, nem agredi-los dentro (ou fora) do pavilhão. Os bilhetes têm que ser distribuídos em igualdade aos dois finalistas.
Mais uma vez o Porto falha nas mais elementares regras de desportivismo que desta vez tiveram como consequência a não comparência do Benfica. Apesar da “boa imprensa” em conjunto com o departamento de propaganda do Porto se preparar agora para uma campanha de branqueamento da situação – como sempre fazem – o caso atingiu um extremo: a destruição do desporto. A ausência de jogo é a destruição do desporto.
Passará o futuro do desporto português pela criação de estruturas desportivas, paralelas e alternativas às actuais, onde não conste o Porto?
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