segunda-feira, 23 de maio de 2011

A evolução da comunicação via internet II

1, resenha histórica; 2, perspectiva pessoal, até IM; 3, perspectiva pessoal, dos fóruns às redes; 4, conclusão.

O mail continua a ser o método de comunicação mais óbvio. Foi o primeiro a surgir, por cópia directa do modelo do correio clássico. O seu uso como sistema de comunicação generalista caiu, devido ao aparecimento novos conceitos. Hoje em dia o mail funciona sobretudo como:

  • ferramenta de trabalho: marcar reuniões, enviar por escrito o que antes era feito por papel, envio de ficheiros em anexo;
  • ferramenta de negócios: avisos de pagamento ou outras acções, confirmações de encomendas, …

Nisto perdeu-se o uso para fins virais (repetição de piadas, insólitos e afins) e para fins de “contacto” pessoal, usando-se agora as redes sociais, fóruns e blogs para isso.

BBS e usenet newsgroups foram tornadas obsoletas com nova tecnologia e reinvenção de conceito, via fóruns web. Tal como aconteceu com o IRC, via sistemas de instant messaging (ver mais à frente sobre estes).

As páginas pessoais são usados ainda no meio académico e científico, mas definitivamente caíram em desuso para tudo o resto. Servindo as páginas pessoais para publicar o que de interesse tem a pessoa e requerendo um mínimo de conhecimentos (html) e capacidade para o fazer (estruturação), percebe-se facilmente a sua queda em desuso…

Os sistemas de instant messaging foram um sucesso na hora. Mataram os sistemas arcaicos com o mesmo conceito e entraram na vida dos utilizadores da internet. “Falar” em chat sempre foi um atractivo dos computadores e suas redes. Lembro-me de ver salas de computadores ligados à internet para fins de aprendizagem cheias de gente a “falar no IRC”, o sistema desse tempo. Hoje em dia vejo pessoas a gastar horas de tempo de trabalho diário em messaging. Há empresas que bloqueiam ou tentam bloquear alguns destes protocolos, mas logo surgem alternativas. No fundo é o escape do trabalho. Com um messenger à mão, fala-se em tempo real com a família, amigos, seja o que for. E pode-se fazê-lo em horário de trabalho, sem que ninguém oiça o que se está a dizer (embora se perceba o que está a fazer) e de forma gratuita. Tudo em oposição ao que acontecia no passado com o uso do telefone. Tem uma virtude ao menos: permite “falar” em trabalho, de trabalho, sem fazer barulho nem incomodar ninguém.


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