quinta-feira, 5 de maio de 2011

Justiça da treta = impunidade

«O ex-árbitro de primeira categoria Martins dos Santos foi detido pela PJ do Porto em flagrante com “dinheiro vivo” fornecido a título de suborno pelo presidente da Associação Desportiva de São Pedro da Cova, em Gondomar, e supostamente destinado a outro árbitro para evitar a descida de divisão, apurou o JN. Vai aguardar julgamento sujeito a Termo de Identidade e Residência. (…)

O ex-árbitro foi um dos arguidos do processo Apito Dourado. No âmbito de um inquérito autónomo referente ao jogo Marítimo-Nacional, da época 2003/04, foi condenado a 20 meses de prisão, com pena suspensa. Mas esta condenação foi anulada pelo Tribunal da Relação do Porto, que ordenou a repetição do julgamento.»

À primeira vista poderá parecer que o homem padece do mesmo problema de tantos outros: reincidir num crime, de forma talvez irracional. Mas será mesmo irracional essa reincidência? Se o primeiro crime foi branqueado pela justiça, é porque há impunidade. Se há impunidade porque não repetir o que (lhe) é proveitoso?

É este o mau serviço que a (in)justiça portuguesa tem prestado à sociedade.


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