Há uns anos, na antevisão de um mundial de futebol, um jornalista estranhava que a selecção inglesa fosse sempre apresentada como uma das favoritas, quando no campo nunca provava esse estatuto. De facto, retirando a vitória caseira em 1966, apenas por uma vez a Inglaterra terminou nos primeiros quatro: em 1990 ficou em 4º.
A nível de clubes a “bazófia” é parecida, embora aqui sempre tenham mais algum crédito, já que os clubes ingleses costumam ter boas performances europeias. Boas, não supremas. O que colide com a sobranceria que costumam demonstrar.
Para os ingleses, imprensa e adeptos, os seus clubes são sempre favoritos antes dos jogos. Este ano na liga dos campeões, quando se soube que o Manchester United ficava no grupo do Benfica, Basileia e Otelul, foram lestos em prever um primeiro lugar com forte possibilidade de fazer o pleno dos pontos, 18. Acabaram em 3º, ficando fora da liga dos campeões, com 9 pontos. De resto as outras equipas inglesas nas competições europeias também têm tido desempenhos medíocres este ano.
Entretanto hoje conheceu-se o sorteio dos quartos finais da liga dos campeões e surge um Benfica-Chelsea. Claro que, como não podia deixar de ser, para os ingleses são favas contadas e já pensam nas meias finais.
É casa para dizer que antes dos jogos os ingleses ganham sempre, depois é que nem por isso.
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