sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Filão de sonhos perdidos.

Sobretudo desde o aparecimento das televisões privadas que se generalizaram os formatos de revelação de talentos. E de facto estes programas vieram revelar pessoas de inegável talento — pelo menos bem acima das capacidades comuns — mas porventura não o suficiente para singrarem no mundo profissional. Imitar na perfeição uma dúzia de músicas conhecidas é diferente de conseguir compor e ter um estilo próprio. Fazer um prato surpresa de comida em 30 minutos requer as suas virtudes mas não é o mesmo que se exige a um cozinheiro profissional.

Estes concursos cumprem bem o seu papel enquanto programas de entretenimento: entretêm a audiência. Mas falham na promessa dos sonhos que iludem. Os vencedores acabam na maior parte dos casos por verem os seus sonhos diluídos numa coisa que se chama realidade.


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