domingo, 24 de abril de 2011

Pagar é lixado e o gratuito faz sempre falta.

Se há coisa que ninguém gosta, é de pagar. Pagar é lixado. Nunca foram àquelas feiras em que as barraquinhas que oferecem alguma coisa, por mais insignificante que seja, estão com filas enormes e as que cobram alguma coisa, por mais insignificante que seja, estão vazias?

De resto as coisas oferecidas devem ter algo mágico, porque subitamente despertam o interesse de multidões. Dá ideia que fazem falta… por serem gratuitas.

Se não mudarmos esta nossa forma de ser, dificilmente melhoramos o nosso mercado, logo condições de produção, logo condições de desenvolvimento e nível de vida. Como não estamos interessados em pagar de um modo geral — só no que tem mesmo de ser — privilegiamos as borlas, pirataria, “empréstimos”, “jeitinhos” e afins. E fazemo-lo para o que nos interessa e para o que não nos interessa. Isto é um ciclo vicioso que não só não cria qualquer valor, como não incentiva o mérito.


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